sexta-feira, novembro 09, 2007

Sobe e desce ladeira.

O que fui fazer exatamente em Ouro Preto? Bem, não participei do Fórum das Letras, mas minha função era participar das apresentações das adaptações de alguns romances em roteiro. A Guerra dos Bastardos foi um dos livros adaptados e sua apresentação me comoveu. Sim, apesar de ser meio dura na queda às vezes, eu tenho coração e ver minha musa Gina Trevisan apanhar e bater enquanto recorda os conselhos de infância me esmoreceu a alma.

O projeto foi coordenado por Newton Cannito e Marçal Aquino, porém vi muito mais o Cannito envolvido com os roteiristas. É aquilo, houve muitas mudanças na história que criei e ainda não entendi o por quê. Achei a adaptação razoável, por enquanto, mas ainda é o segundo tratamento. O Edgar Wilson mudou. Não é o mesmo sujeito. O Elvis Wanderley não existe, nem o Dimitri Callaros. O Amadeu virou negão e não conhece a Gina, isso me pegou. Amadeu é a mola propulsora da história e faz tudo que faz por amor a Gina e agora eles nem se conhecem. Imaginem que isso pra mim é pesado.

Navalharam meu amor.
Tomei um susto.

Mas aí a gente sai pra se divertir.


Eu e Rafael Jucá, meu amigo.


Eu e Thiago Picchi, meu broda!!!

Os debates no início da tarde eram os mais difícil. Eu acordava cedo. Lá fazia um puta calor. Nunca andava em posição plana... sempre subindo ou descendo. As pernas doíam. Eu transpirava horrores e no início da tarde, era justamente quando eu voltava do almoço. Ia para o hotel: ar condicionado e televisão.

Sendo assim... no início da tarde eu ficava com uma cara dessas



O que ainda não comentei é que o grupo com o qual estava, era formado por portugueses e africanos. Já estava perdendo minha identidade cultural e começando a absorver os sotaques. haha. É sério.

Então vamos ao pessoal...


Miguel Gullander - Nasceu na Suécia, tem alguma ligação com Portugal (acho que o pai é português) e mora em Benguela. Dono de criações mirabolantes como as expressões: "Dar um lustre no míssel" ou "Erguer o Archote" Expressões que indicam tocar uma punheta no modo Gullander.


Nelson Saúte e Eduardo Coelho. Saúte é sempre cheiroso e fofinho. Carrega consigo um telefone celular que vira um palmtop. Então ele que é um mimo de pessoa, com dedos delicados. hahahaha. Ele é grande, sendo assim, ele espreme os dedos nos minúsculo tecladinho e escreve poemas em qualquer lugar. O moço de barba e óculos, é meu editor. Eduardo usa camisa de listras, adora fumar e fala o "Puta-que-o-pariu" mais tenso que já vi.


José Eduardo Agualusa.... ou como eu costumo chamar: El Matador.


Eu e Patrícia Reis. Patrícia é linda e divertida. É portuguesa. E esta foto foi tirada pouco depois de observarmos formingas carregandos folhas verdes. Aprendi muito com esta contemplação.


Ondjaki - este rapaz é de Luanda. Muita gente o conhece por aqui em razão de seu livro "Bom dia, Camaradas". Este livro está sendo adaptado para roteiro. Ondjaki tem facilidade em fazer imitações e costuma desenhar galhadas em todo lugar.

Christiane Tassis e Francisco José Viegas estavam lá, porém não tenho nenhuma foto deles.

Bem, A Chris é de Belo Horizonte. Chris para os outros, pra mim é Lôrão.
O Viegas é o sujeito que nunca perde a piada, o sacana sutil e muito gente fina.



Os roteiristas.


*That´s all folks*

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