quarta-feira, maio 14, 2008

Às vezes eu queria ser um javali.

Tô moída hoje. Cansada pra cacete. Não dá pra amenizar nas expressões. Cacete sempre expressa esses dias de merda. Não tive tempo de almoçar. Um dia corrido e estressado. Descobri que uma loja possui um cadastro com meu número de cpf no nome de outra pessoa.
Essas merdas de violações. Parei na delegacia. O inspetor gentil era desses de cinema. É aquilo, existe mesmo um padrão em algumas profissões. Tinha um agente que chegou carregando um magrinho algemado. Este agente vestia um blusão com grandes listras na cor laranja. Óculos de sol espelhado como um arco na cabeça. Era a visão de Mel Gibson em.....

Bem... fiquei um tempão tentando me lembrar do nome. Só vinha Mad Max. Lembrei-me do Danny Glover e nada do filme. Até que surgiu: Máquina Mortífera. Pois bem, e o Mel Gibson daqui exibia uma pistola prateada presa na cintura, às costas. Ele usava cinto branco e tênis all star. Fala sério! Ah.... tinha reflexo nos cabelos. hehe.

Pois bem... ser cidadão dá um trabalho do cão.

Às vezes eu queria ser um javali.

Meu computador ficou cego devido à sujeira. Anteontem, não aparecia imagem na tela. Era sujeira. Agora que voltou da manutenção, está ok. Imagine só! Uma verdadeira imundície e eu nem imaginava. A sujeira pode se esconder muito perto de você e nada. Você não se dá conta. Até o dia em que não consegue enxergar.

Bem... por falar em animais selvagens, lembrei-me de ter dito que:

A tentativa de se explicar literatura valendo-se da retórica e de linguagem erudita é para disfarçar a selvageria que é a literatura. Escrever é selvagem. Por isso alguns escritores sangram, outros sofrem, outros deliram, outros têm pesadelos, outros adoecem, e por aí vai. É necessário pautar as coisas, talvez para ser traduzível aos outros. Catalogar a espécie (texto), hábitos (estilo), escala de evolução (década corrente).

Enfim... escritores ou javalis... tanto faz.


*That´s all folks*

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