sábado, dezembro 20, 2008

mariposas fazem sombras em mim enquanto sobrevoam a lâmpada da sala.

Escrevi este post há mais de um ano.... mas é como se fosse ontem.

Às vezes parece que estou amolecendo. Que meu coração pode ser partido em alguns pedaços. Mas não. Quando amoleço, eu choro. E quando choro meu coração se fortalece. É um músculo robusto. Não dá pra perceber porque o meu peito é profundo. É profundo como a minha alma presa às coisas fora da minha dimensão palpável.
Sou sensível por fora, frágil como uma garotinha, mas aprendi a derrubar touros. Eles são fortes por fora e instáveis por dentro. Em meio a instabilidade dos outros, encontro um equilíbrio que move minhas relações. Às vezes desabo. Então eu durmo. Durmo muitas horas. Quando acordo, as horas transcorreram, o planeta girou, pessoas nasceram, morreram, mutilaram-se, desistiram, choraram, beberam, drogaram-se, se desesperaram, concluíram e recomeçaram. Eu acordo. Tomo um banho. Como alguma coisa. Retomo minha vida e me apoio nessas instabilidades que moverão meu novo dia.

*That´s all folks*

2 comentários:

Anônimo disse...

Lindo !

bjs

Ricardo Savedra

Anônimo disse...

adorei matadora!
fui ao rio, mas não deu tempo pra nada...soh glub glub e otras cositas.
mas irei mais este ano.
beijo, nos vemos
chris