Meu fígado está de mau humor. Afinal, todo o humor vem do fígado, e às vezes, até a inspiração. A inteligência certamente vem de lá e a ironia também. Pessoas que sofrem do fígado podem ser antipáticas e um tanto intragáveis. Meus limites de humores são impostos pelo fígado, sendo assim, sou muito mais governada por ele do que pelo coração. O coração guia outras questões, mas é o fígado que geralmente emite sinais de alerta.
Cada dia mais percebo que estar um tanto alienada faz um bem muito grande e diminui a ansiedade e a expectativa. Tenho percebido uma coisa: sou um lobo solitário. Uma loba, melhor dizendo, carregando alguma munição. É difícil circular em bandos, estar em muitos lugares, me interessar por questões alheias.
Certa vez, fui a um lugar chamado Conceição do Ibitipoca, um desses lugares isolados em que as pessoas fazem passeios por grutas, trilhas, etc... Dei de cara com um lobo Guará. Me lembro que o lobo nos viu, éramos um pequeno grupo, e voltou a revolver uma moitinha. Olhou para o grupo novamente e com uma cara blazé, deu às costas e foi embora. O lobo pouco se importava. Pois é assim... eles não estão nem aí.
*That´s all folks*
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