"...Gostei mesmo daquela estória. O autor assinava com o mesmo nome do personagem. Não era um conto muito grande, o JackHelm é um sujeito que acorda um dia completamente frustrado com o mundo e decide recuperar o tempo perdido, a verdade é que ele já vem frustrado há um bom tempo mas a estória já começa daí. Ele sai do emprego tira todo o dinheiro do banco encerra suas contas vende tudo que pode compra uma Harley Davidson que era o sonho de sua juventude uma jaqueta de couro e um par de botas cai na estrada sem rumo se sente extremamente feliz e no caminho ele fica refletindo sobre tudo aquilo. É um tipo bem inteligente e sensível. Diz que a melhor coisa é não precisar se importar com o dia seguinte mas viver hoje para ser eterno amanhã ou algo parecido. Em cada lugarejo que pára é bem recebido, arruma um trampo de mecânico ou num bar pulguento qualquer e à noite sempre se senta num canto isolado pra tocar sua gaita que ele ganhou do avô quando era garoto. Aquela coisa da gaita é mesmo muito legal e no final ele sempre consegue seduzir alguma mina da cidade com o som de sua gaita mágica.
"Sob um céu forasteiro e ardente, Jack tocava sua gaita melancólica direto para as estrelas. Cada sopro vinha direto da alma e ele sabia que aquele som ecoaria pelo espaço por toda eternidade. Jack queria ser eterno. E ele ecoava pelos espaços."
Mas ele acaba sendo atropelado por um caminhão e morre. A coisa toda termina desse jeito de um jeito meio triste. Ele estirado na estrada com um sutil sorriso nos lábios. Na última página tem apenas uma frase:
"Antes esmagado por um caminhão, montado numa Harley, do que enforcado com o nó da gravata sobre a mesa de trabalho".
"Sob um céu forasteiro e ardente, Jack tocava sua gaita melancólica direto para as estrelas. Cada sopro vinha direto da alma e ele sabia que aquele som ecoaria pelo espaço por toda eternidade. Jack queria ser eterno. E ele ecoava pelos espaços."
Mas ele acaba sendo atropelado por um caminhão e morre. A coisa toda termina desse jeito de um jeito meio triste. Ele estirado na estrada com um sutil sorriso nos lábios. Na última página tem apenas uma frase:
"Antes esmagado por um caminhão, montado numa Harley, do que enforcado com o nó da gravata sobre a mesa de trabalho".
1977.
Sei que é um troço doido de se gostar mas eu gostava mesmo daquilo. Lendo a coisa toda via-se que era um sujeito e tanto. Particularmente nunca tive ídolos nem nada essa coisa de tietagem não é comigo mas tem uns e outros que fazem a gente vibrar pra valer. Eu até comprei uma gaita por causa disso. Já que não tenho a coragem do Jack pelo menos tenho a gaita juro que é uma troço legal de se ter. Sempre arranho um blues e outras pra lá de regional umas coisinhas meio caipiras confesso, mas deixo rolar".
[Trecho do livro "O Habitante das Falhas Subterrâneas" _ ana paula maia]
Para saber mais e comprar o livro, clique aqui:
Sei que é um troço doido de se gostar mas eu gostava mesmo daquilo. Lendo a coisa toda via-se que era um sujeito e tanto. Particularmente nunca tive ídolos nem nada essa coisa de tietagem não é comigo mas tem uns e outros que fazem a gente vibrar pra valer. Eu até comprei uma gaita por causa disso. Já que não tenho a coragem do Jack pelo menos tenho a gaita juro que é uma troço legal de se ter. Sempre arranho um blues e outras pra lá de regional umas coisinhas meio caipiras confesso, mas deixo rolar".
[Trecho do livro "O Habitante das Falhas Subterrâneas" _ ana paula maia]
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*That´s all folks*
2 comentários:
Buenas.
Ana Paula, gostei muito do seu blogue. Tanto que o linquei no meu.
Você é mesmo muito talentosa.
Se cuida.
29 beijos.
Ah... vou cobrar hein, Diogo!
E Luís Fernando, valeu mesmo pela visita. Volte sempre!
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