Nesses dias de carnaval, eu, como boa foliã que sou, evito sair de casa.
Ando trabalhando continuamente, dormindo pouco, e tendo pesadelos. Os pesadelos devem ser provocados pela minha agitação atual. Preciso concluir uma última etapa da revisão do romance, "A Guerra dos Bastardos". A culpa foi minha. É um erro de padronização estética nos diálogos. Enfim... enquanto o samba come solto por aí, eu leio e reviso aqui.
O livro terá um acabamento impecável. A questão mais complicada é quanto a capa. Ainda não está decidida. Quem fará a capa, acho que ainda não entedeu o conceito de violência do livro, apesar de o ter lido e gostado. Eu disse pra meter a mão na sujeira, na imundície. Acho que o designer é bem limpinho...
Voltando ao carnaval, um detalhe que me chamou a atenção: como as pessoas costumam falar mais alto e cantar pelas ruas... só porque é carnaval.
Estranho isso. Sujeitos com caras empertigadas, que usam camisa Lacoste, e que não olham nem para os lados, andam cantarolando a merda qualquer de um samba-enredo. O sujeito ouve Barry Manilow o ano inteiro, depois, durante quatro dias, cantarola o samba-enredo de uma dessas porcarias aí. Não gosto mesmo de carnaval. Não é uma postura rebelde ou coisa que o valha. Também não gosto de Halloween e de Natal.
Eu gosto é só da comida. Os doces do Halloween e os jantares natalinos.
Bem...
Meu novo folhetim pulp, que será publicado na internet, entra no ar dia 01 de março. Depois, deixo o link aqui. Se chama: BARBUDOS CRETINOS e suas hitórias canalhas.
É isso... enquanto "A Guerra dos Bastardos", não chega às livrarias, vão lendo o folhetim durante o mês de março. É bom... pois aí, ficam afiados pra quando abril chegar.
*That´s all folks*
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