terça-feira, março 13, 2007

Quero ser Gene Simmons



Olhando para a foto de baixo, vejo que meu sonho de menina se realizou.

Qual?

Eu tenho uma foto à la Gene Simmons. Pois eu queria ser o Gene quando criança. E o Luke Skywalker também.

Agora minha grande língua está por todo o país. haha.

*

Enquanto esperava a carne descongelar e o sol baixar, naveguei pela Internet. Chafurdando mesmo pela rede. Faz tempo que não faço isso. Encontrei coisas boas aqui e ali. Coisas que não conhecia. Inclusive um comentário no site TodoProsa feito pelo Saint-Clair, acerca de eu ser uma ótima pedida para ir a Flip deste ano. Já que estou prestes a lançar meu segundo romance.

Aí eu fiquei pensando... putz, antes disso eu estava teorizando sobre minha relação com os pulps que escrevo e os pulps escritos no início do século passado. Acho que passei quase duas horas pensando nisso. Pensando no horror científico.


Eu na Flip seria divertido. Acho a literatura tão simples. Tão boa de se fazer. Que às vezes discuti-la é fode-la de vez. Aliás, foder literariamente é muito bom. Seguro também.

Mas eu falo pelos cotovelos. Pra cacete mesmo. E sou agitada. Falo com os olhos e com as mãos. Consigo encaixar num mesmo pensamento: Bob Esponja, Platão e Euclides da Cunha.

Hahahaha.


Eu sempre dizia aqui no blog que para um editor me publicar ele precisava carregar uma pistola na cintura. Melhor: meu editor é o Chuck Norris. E é barbudo. Porém recusa-se a se intitular cretino. Então ele é só barbudo e leitor do novo folhetim pulp. (www.barbudoscretinos.blogspot.com)

Quer saber... eu adoro escrever os pulps. Queria ser paga só pra fazer isso. Escrever histórias pulps pelo resto da vida. Alguns roteiros também, pois amo cinema. Minha base cultural.

Não sou erudita. Nunca serei. Me lembro de tomar mamadeira assistindo à Pantera cor-de-rosa. A música sempre abria meu apetite. E abre ainda hoje.

Saibam de uma coisa: Eu não faço pose de porra nenhuma. Sou comum pra cacete. Chuto pombos. Gaguejo. Sou meio tímida. Rio alto. Meu cabelo é ruim. E por aí vai.

Eu escrevo calada. Geralmente transpirando nessa merda de calor carioca. Gostaria de escrever no inverno Argentino ou Europeu. Enfim... gostaria de escrever bem pertinho da neve. Saber se o frio me traria novas reflexões.

“A Guerra dos Bastardos” terá uma capa fantástica. Alta produção. Não existe em nenhum banco de imagem. Foi feito só para o livro. O livro será bem grosso. Aliás, é um livro muito bom mesmo. Ainda que ninguém dê trela pra ele, eu adianto pra vocês: vale muito a pena.
Vocês vão ralar pra ler. Ficará lindo. E se folhear muito rápido, espirra sangue.

O gosto da água da torneira do banheiro é de sangue. Sempre que escovo os dentes fico com gosto de sangue na boca. O encanamento deve estar enferrujado.


Voltando a literatura.... bem tirei o dia pra resmungar. Agüenta aí.


Se eu quisesse ser pop star eu criara os “novíssimo baianos”. Pois tenho cara de novos baianos. Ou vestia um shortinho e cantaria funk. Sou saradinha. Tenho a bunda em pé e a barriga definida.
Mas comecei a escrever. Essas coisas que não se explicam. Na maior parte do tempo não entendo o que estou fazendo dando a minha cara a tapa.

Escritores são como artistas de circo: Em caravana, vão de cidade em cidade, montam tendas e vendem o espetáculo das letras.

Só que escritores se acham mais importantes do que os artistas de circo. Porém adoram quando tiram uma risada ou outra da platéia.

Me considero não uma palhaça, meu fígado intolerante não me deixa, culminando em maus humores freqüentes; porém me considero uma espécie de mulher do atirador de facas. Fico torcendo pra não ser atingida, mas quando a lâmina me pega de raspão, eu lambo meu próprio sangue e sorrio pra platéia.

Metafórico demais?

Também achei...





*That´s all folks”

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