Bem, eu pude ver a morte de alguns escritores, até que chegou a minha vez. Eu me lembro que fui para o andar de cima da casa onde estava, porém eu queria socorrer quem estava no andar debaixo. Minha mãe me disse: “Não dá tempo. Eles destruíram tudo lá embaixo”. E eles subiram para me apanhar. Eu só usava calcinha de algodão e camiseta. E nunca conseguia vestir nada. Não dava tempo. Então, eu corria de mercadores da morte do inferno vestindo calcinha branca de algodão e camiseta.
Isso era muito ridículo durante o pesadelo, e eles me perseguiam. Me lembro de saltar sobre pedaços de corpos e ver muita bagunça de móveis.
Eles alegavam que o mundo estava muito violento e que queriam apagar todo o relato sobre violência. Era a inquisição. Eu seria a próxima, mas acordei com o telefone tocando.
É claro que este relato pode ser papo de escritor, invenção, mas não. Eu sonhei mesmo isso e não gostei. Os inquisidores terão ainda muito trabalho pela frente.
*
Saindo dos pesadelos para entrar no mundo real da ficção, assisti ao filme Grindhouse.
Planet Terror, do Robert Rodriguez é sobre zumbis. Não são os meus prediletos. Nunca gostei de zumbis porque são moles, derretem e acéfalos. Só gemem e se contorcem. O filme é bom, gostei sim, mas os falsos traillers são excelentes. Haha.
Death Proof, do Tarantino, é uma mistura de filmes dos anos 80 em que um carro mata pessoas nas estradas desertas do Texas, essas coisas. Digo carro, pois pra quem assistia a esses filme como eu, o carro é o personagem principal e parece ter vida própria. Me lembra o filme B, “O carro do diabo” ou “Christine, o carro assassino”.
Bem, eu faria menção ao filme “Comboio da carga pesada” (Breaker! Breaker!)
Com quem? Com quem? Chuck Norris.
Foi lançado no ano em que nasci e a sinopse de um guia de Tv diz:
“Um motorista de caminhão envia seu irmão menor para fazer uma entrega na Califórnia, mas o garoto desaparece. Com a ajuda de outros motoristas, ele sai então em busca do irmão”.

No cartaz do filme está escrito:
A town without justice
A hero without fear.
Sentiu né? Sensacional!
Bem, voltando ao Death Proof, o filme mescla isso com “Faster Pussycat Kill Kill” descaradamente. Para quem assistiu ao delicado filme de Russ Meyer identificará. As três moças darão conta do recado.
E ainda tem uma música o Franco Micallizzi, a trilha da série Baretta em uma das seqüências de perseguição.
Aí eu penso: “Caramba, que puta sintonia com tudo que ando ouvindo e assistindo”.
Sem contar o novo filme do diretor “Inglorious Bastards”. Hehe.
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Soube que a temporada de Lost vai até 2010.
Vai cagar no mato!
O bacana é ver o Sayd de Lost perder a cabeça em Planet Terror. Hehe.
Um nojo.
*That´s all folks*
3 comentários:
Esse tal desse julgamento também é feito com artistas visuais que pintam ou desenham violência? Espero que seja lorota de escritor. Fiquei preocupado......
p.s.: Se o sonho é mentira, é uma bela mentira. E muito bem contada. Se seus livros têm mentiras dessa qualidade, devem ser bons.
O sonho foi real. Mas o julgamento era só para escritores. Se vc está em outra categoria, se safou.
ana paula maia
Adorei a frase ''O sonho foi real.''
Eu estou em outra categoria. Sou desenhista e pintor. Ainda bem. Mas faz sentido. Os escritores são mais perigosos mesmo. hehe
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