quarta-feira, agosto 29, 2007

um punhado de resmungos...

Esse blog anda meio zoneado. Ele dá uns paus. Tem vontade própria. As letras embaralham. O sidebar desce, sobe. Ultimamente tive de baixar tantos arquivinhos para abrir arquivos que nem sei o que tenho aqui dentro. Minha fonte, dia desses, queimou. Gastei uma grana para arrumar. A Simone Campos veio aqui em casa, armada de cds, programinhas executáveis e mandou meu filme querido "O hospedeiro" pra casa do cacete. Minha cozinha tem servido de berçário de baratas. Há três dias detetizo a cozinha. Elas, pequenininhas, estão mortas pelos cantinhos.

É madrugada agora, horas antes, fui assistir a pré-estréia do filme "Cidade dos Homens" com o meu Lostdealer. Ganhamos um vale pipoca e refrigerante. O filme é bem feito. Bacana mesmo. Este ano a safra de cinema é feita pelos mesmos atores e tem muito tiro em todos eles. Tarantino vai gostar de assistir a safra do nosso cinema deste ano. Eu estou assistindo a tudo. Mas é aquilo, Tropa de Elite, ainda é algo excelente. Vou assistir no cinema. Vale muito a pena.

Percebo que não consigo relatar minha vida aqui no blog. Eu venho aqui e fico com pregüiça de escrever sobre as coisas que já passaram, mas preciso confessar que analisando meu comportamento nos últimos tempos, percebo que sou meio casca-grossa.

Estava na fila das Lojas Americanas, seria a próxima, uma senhora entrou na minha frente. Cutuquei seu ombro e disse "O final da fila é lá atrás". "Quê isso minha filha, sou uma idosa. Minha perna tá doendo ... blábláblá." __ ela disse.

Fiquei quieta e peguei uma revista tititi para dar uma olhada no que vai acontecer nos próximos capítulos da novela Paraíso Tropical.

Dia desses, um email que mandei causou aborrecimentos pela forma como me expressava.

Acho que sou mesmo casca-grossa por natureza. Esta deve ser a minha natureza, o resto é encenação. Muitas vezes, tudo me amola. Nem sempre sei como me comportar. Tenho o riso frouxo e não agüento amolações. Não sei fingir. Meu sorriso é sincero, mas minha cara amarrada também é.

É evidente que tem muito de mim em tudo o que escrevo. Como já disse, não sei fingir. Mas como nem sempre sei como vou me sair dizendo na "lata", eu crio um punhado de bastardos, que fazem o serviço por mim. O salário do Edgar Wilson quem paga sou eu. rs.

É isto que a literatura faz por mim, me dá meios de dizer qualquer coisa que quero, sem perder a cara de boazinha.


*That´s all folks*


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