A Revista da Folha (Folha de São Paulo) de ontem, trouxe uma matéria de capa em que o desafio era escrever sobre São Paulo com exatas 100 palavras. Clique aí embaixo para ler. (Erik, obrigada pelo envio da matéria). Pasmem! No Rio não recebemos a Revista da Folha.
Na segunda página aí em cima, ao lado do passarinho morto, tem uma análise geral dos textos. Uma professora da Puc-SP, diz que o nosso imaginário está aprisionado. Não há libertação nem imaginação.
Em linhas gerais, minhas linhas gerais, a coisa é a seguinte: Nós estamos meio amargos. Sem imaginação. Aprisionados na realidade, no cotidiano.
Ok.
Se estivéssemos fazendo exatamente o contrário, diriam o seguinte:
Ah.... esses escritores são muito alienados. Não percebem o mundo à sua volta. Vivem num mundo irreal.
Hahaha.
Sabe de uma coisa? Às vezes acho que esta geração zomba o tempo todo de tudo.
A história que escrevi chama-se VENHA E VEJA e cabe em qualquer cidade.
Continuando na matéria, há quem diga que os novos autores querem chocar.
Chocar?
Nem se a gente botar um ovo poderia chocar.
O mundo está chocado, magoado e parece amaldiçoado. Não somos nós. É tudo ao nosso redor. Esses efeitos estão espalhados pois são epidêmicos. Mas para compreender isto, será preciso de uma nova geração que olhe para trás.
*That´s all folks*
Na segunda página aí em cima, ao lado do passarinho morto, tem uma análise geral dos textos. Uma professora da Puc-SP, diz que o nosso imaginário está aprisionado. Não há libertação nem imaginação.
Em linhas gerais, minhas linhas gerais, a coisa é a seguinte: Nós estamos meio amargos. Sem imaginação. Aprisionados na realidade, no cotidiano.
Ok.
Se estivéssemos fazendo exatamente o contrário, diriam o seguinte:
Ah.... esses escritores são muito alienados. Não percebem o mundo à sua volta. Vivem num mundo irreal.
Hahaha.
Sabe de uma coisa? Às vezes acho que esta geração zomba o tempo todo de tudo.
A história que escrevi chama-se VENHA E VEJA e cabe em qualquer cidade.
Continuando na matéria, há quem diga que os novos autores querem chocar.
Chocar?
Nem se a gente botar um ovo poderia chocar.
O mundo está chocado, magoado e parece amaldiçoado. Não somos nós. É tudo ao nosso redor. Esses efeitos estão espalhados pois são epidêmicos. Mas para compreender isto, será preciso de uma nova geração que olhe para trás.
*That´s all folks*
5 comentários:
Ah, mas a professora está falando isso de você-sabe-quem - aquela gente que transcreve a própria vida imitando algum estilo já consagrado. Mas eu e você não somos assim. Quando é que vão tirar esse rótulo de autobiografia das nossas cabeças e perceber que nós temos imaginação, cacete? Foi uma pergunta retórica, há poucas esperanças.
Simone, o problema é que o todo vale pelos poucos. Sendo assim, viramos carne de feijoada. Ninguém sabe muito bem o que vai dentro da panela.
porém mesmo sem saber... toda a carne já foi contaminada pelo gosto do feijão. Discernir para a maioria seria difícil.
Fui imaginativa? Deu pro gasto?
rs
seu blog é um luxo e seus contos dignos de serem filmados por Quentin Tarantino. Espero um dia encontrá-la para um autógrafo- devorei A Guerra dos Bastardos, apesar de toda a sangreira- não tive náuseas. A primeira vez que li seus contos e sua entrevista foi na Revista Paralelos e desde então, sempre entro no seu blog.
abs
Maria Alice Mansur
Ei..... Maria Alice, obrigada.
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