"— O que faz nas horas de folga, Montag?
— Muita coisa... corto a grama...
— E se fosse proibido?
— Ficaria olhando crescer, senhor.
— Bom."
(Trecho de diálogo do filme Fahrenheit 451 - baseado na obra de Ray Bradbury - direção François Truffaut/1966)
PS: Fahrenheit 451 é a temperatura em que os livros queimam.
Refletindo por este caminho... imagine se a escrita virtual tornasse a vida uma ameaça? Mas aí quando digo "escrita virtual" caio na tentação de questionar que toda a escrita não seria virtual? Enfim... para combatê-la seria preciso paralisar as máquinas. Ou de uma maneira muito mais cruel e sutil: empobrecer cada dia mais a educação. Hum... devo dizer que nem precisarão queimar os livros. Eles permanecerão intocados nos altos topos das prateleiras. Também estarão espalhados pela cidade servindo de barricadas, para calçar pés de mesas; uma pilha pode-se transformar num banquinho. Encontrarão outras medidas além da incineração.
*That´s all folks*
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5 comentários:
Também comprou o DVD do Fahrenheit por 12,90 nas Americanas??
Falta eu ver o meu.
haha. é ruim, hein!
baixei mesmo.
Vi hoje - HOJE - uma versão pocket do livro (em inglês) no Gávea Trade Center. Edição comemorativa, irresistível. Se ninguém ler este post e correr pra lá, na sexta ele é meu. Adoro o filme do Truffaut, mesmo sendo um dos piores dele - o que ainda assim o coloca acima de 99% dos outros filmes que estão por aí.
olá
A história é muito boa, mas sei não, a direção do Truffaut não me empolgou, não.
Talvez se você um outro diretor, mais acostumado com esse gênero, não necessariamente um diretor de sci-fi,
o filme me golpeasse mais.
Porém, o argumento do Ray Bradbury é muito bom!
mas a realidade, como você descreveu, parece superar a ficção. Denovo!
abs
Oi, Ana.
Diogo Mainardi, que é ácido quase que por cacoete, diz que as pessoas escrevem na Net para não serem lidas. Esta é uma questão que está em aberto pra mim. Sou novato na net. Quase um trovador medieval perdido no mundo tecnológico. Comecei a usar msn, orkut, essas coisas, em setembro do ano passado. E passei a fazer blog, em dezembro. Quase virgem.
Mas livros talvez fossem objetos revolucionários ( ou "alavancas para a reflexão" ) na Renascença ou, em casos pontuais, para países e culturas que experimentam um recente aventura. Penso que, salvo um ou outro marketeiro eficaz, continuarão nas prateleiras, sem que ninguém precise queimá-los. Já ouviu falar de Morgana Dark?! Essa vai vender livros e, se abrir um blog ( já deve ter, mas não me dei ao trabalho de conferir), vai ter visitas como Bruna Surfistinha...
Capicce?!
"Killing me softly".
Beijos,
Marcelo.
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