Minha literatura não se encaixa com a da maioria. Isso eu já tinha notado. Mas acho que alguns ainda não. Era diferente. Estranhamente diferente. E ainda assim.... tentavam me colocar num cesto que não me cabia muito bem.
Mas tenho consciência de que preciso ser digerida. E assim vou sendo devorada aos pouquinhos e existe um aqui outro ali que diz: "Hum... isso aqui é pouco comum. Não cabe neste cesto".
Mas a maior estranheza que causo não é assim tão grande pelo texto que escrevo, mas pelo fato de não praticar três modalidades muitíssimo comum nesse meio no qual percorro ainda um tanto desconfiada:
Eu não fumo, não bebo e não sou gay.
Mas como assim você não bebe? ___me perguntam.
É sempre com espanto!!!!
___Eu achava que você fosse gay. Jurava!!! ___me disse certo dia um certo escritor.
___Afinal, por que achava tal coisa?
___Porque você é amiga de fulano(a) que é. Então achei que fosse.
Eu devo deixar registrado aqui no blog: O espanto da NÃO prática exposta acima é mais difícil de se explicar do que "Por que você escreveu assim ou assado?".
Veja só!!!!
Se eu gostasse de mulher, bebesse e usasse umas droguinhas seria bem mais simples de me reportar a qualquer um e até mesmo de explicar o que escrevo. Eu creio.
Mas o fato é que quando peço um Mate com limão, é uma baita cara de espanto. Quando digo que prefiro sempre os homens para namorar, admirar e escrever sobre eles, é um espanto também.
Aí eu digo que voz a masculina, a textura da pele, o corpo, a vibração, o olhar pra mim, enfim... sempre me fez estremecer.
E o detalhe ainda....sou religiosa. Sim. É verdade. E não gosto de promiscuidade de nenhuma espécie.
Uma coisa praticamente abominável entre intelectuais. Hahaha.
E o mais estranho nisso tudo.... é que certas virtudes incomadam terrivelmente.
Não me sinto nem um peixe fora d´água, mas um peixe num aquário acuado por um gato faminto.

*That´s all folks*
Nenhum comentário:
Postar um comentário