Há, todavia, um momento em que as palavras são cuspidas, saem em borbotões, e o sangue e a saliva impregnam o sentido. É impossível separá-los.
Por trás talvez não haja nada. São palavras que não estão ginasticadas, que saem e ecarquilham como folhas por que a seiva já não passe.
Oprimem toda a página, através da qual deixa de ser possível respirar. Tapam-lhes os poros. A própria chuva que neles caia não se escoa."
Luiz Miguel Nava
Este é outro antigo post resgatado.
*That´s all folks*
Um comentário:
o resgate mais precioso que eu tenho é esse: http://www.digestivocultural.com/blog/post.asp?codigo=2036
queria ter mais como os seus, desses que fazem a gente querer mais doses, rá!
= )
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