"No fim tudo o que resta são os dentes. Eles permitem identificar quem você é. O melhor conselho é que o indivíduo preserve os dentes mais que a própria dignidade, pois a dignidade não dirá quem você é, ou melhor, era. Sua profissão, dinheiro, documentos, memória, amores não servirão para nada. Quando o corpo carboniza os dentes preservam o indivíduo, sua verdadeira história. Aqueles que não possuem dentes se tornam menos que miseráveis. Tornam-se apenas cinzas e pedaços de carvão. Nada mais."
[Trecho do romance inédito Carvão Animal]
Não sei se pelo fato de ser o caçula, mas acho "Carvão animal" meu melhor livro escrito até o momento.
Mesmo na TPM continuo achando. Geralmente na TPM acho tudo um saco.
Aos poucos vou colocando um trechinho do livro, OK?
*That´s all folks*
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5 comentários:
Estou ansiosa, Ana. Vai demorar pra lançar? Beijocas.
Só no ano que vem... logo, logo chega
;)
oooo, parece bom :)
temos um sobrenome em comum e escrevemos coisas parecidas (quer dizer, ainda não li nada que você escreveu, mas li em algum lugar que você tinha alguma coisa de literatura policial, ou me (se) enganaram?)
sem contar que vi tua foto junto da minha naquela paradinha da readers digest :p
assinei teu feed. tamos aí.
hum... que pararinha é essa da readers digest? nãi vi. manda o link?
quanto ao estilo literário, não é policial não. o segundo livro aproxima-se mais, mas não chega a ser.
policial é o rubem fonseca, o marçal aquino, o garcia-roza.
eu sou outra coisa... uma coisa ainda sem um rótulo apropriado. rs.
ana paula maia
hum... que paradinha é essa da readers digest? não vi. manda o link?
quanto ao estilo literário, não é policial não. o segundo livro aproxima-se mais, mas não chega a ser.
policial é o rubem fonseca, o marçal aquino, o garcia-roza.
eu sou outra coisa... uma coisa ainda sem um rótulo apropriado. rs.
ana paula maia
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