quinta-feira, março 29, 2007

Sentir o cheiro do ralo pode te fazer muito bem.

Estou ouvindo a música “Rabbit in your Headlights” direto do videoclipe no Youtube. É sensacional. Vejam! http://www.youtube.com/watch?v=Z3ClCwcCvdQ

É a via crucis. Pode ser a de qualquer um. Acontece o tempo todo.

Assisti ao filme “O cheiro do ralo”. Me deu orgulho do cinema nacional. O filme é ótimo. Finalmente estamos avançando. Depois de trombar com tantos carros, sermos atropelados em túneis (estou parafraseando o vídeo acima – Assistam!) finalmente estamos completando nossa via crucis cinematográfica. O cinema brasileiro, segundo o Santiago Nazarian, é bege. Haha. Estamos ganhando algumas cores. Saindo da seca do sertão, dos topos dos morros e entrando nas múltiplas cores da alma. No negrume também, mas não o da pele, mas da estranheza, do absurdo.

E tínhamos que fazer isso de modo imundo. Cheirando ralos. Erasmo Wagner, protagonista de "BARBUDOS CRETINOS e suas histórias canalhas", iria adorar este filme. Mas ele nunca vai ao cinema.

E por falar em cinema, no mês de maio estarei em João Pessoa com “A Guerra dos Bastardos” no festival de cinema CINEPORT.

Saiba mais aqui: www.festivalcineport.com

Ele é um dos cinco romances a ser transformado em roteiro. Vai rolar um bate-papo entre mim e o roteirista selecionado pelo evento. Ainda não sei muito, mas sei que vou dançar forró. Haha. É ruim hein! Vou levar um cd dos Ramones. Psycho Therapy neles! O festival promete ser muito bom.

Um amigo me deu a idéia de comprar um cactus ao estilo velho-oeste. Cactus é uma boa planta. A gente rega só quando lembra, né? Fica quietinho no canto dele, mas ainda assim pode morrer. Se pode morrer é porque está vivo e é bom ter algo vivo aqui em casa.
Costumo dizer que é muito caro ter um cachorrinho. O custo com os cuidados são altos. Samambaia também não rola, dá trabalho. Meu cabelo pode ser comparado a um poodle ou a uma samambaia. Já me dá muito trabalho e despesas.

Costumo botar meu cabelo pra brigar com cachorro poodle. Meu cabelo sempre ganha nas rinhas. Ele é mesmo rebelde.

“A Guerra dos Bastardos” está chegando pessoal! Logo eu coloco a capa aqui. São 300 páginas. Vão abrindo espaço pro livro aí na estante.

Um post do Killing Travis foi selecionado por um site italiano e já está traduzido. Será publicado em breve. Depois deixo o link aqui. O post se chama 6:32. O texto fala sobre a música Aqualung, do Jethro Tull que tem 6:32.

Aqui está o link: http://killing-travis.blogspot.com/2006/07/632.html

Um trechinho dele em Italiano:

“Cosa puoi fare in sei minuti e trentadue secondi? Ci ho pensato l'altroieri. Cosa puoi mettere in sei minuti e trentadue secondi? Ci metti Aqualung, il miglior brano musicale di tutti i tempi. Aqualung dei Jethro Tull. Non saprei fare niente di meglio in questo lasso di tempo. Mi perderei. Non verrebbe fuori un poema, una scopata, nemmeno una sbronza. Aqualung è il mio fondale certe volte, il sentiero che si accende nella mia testa quando voglio celebrare qualcosa. Ballo come i greci, perfino quando sono triste. Ma non sono triste.”






Olhando bem a capa do disco, putz... totalmente barbudo cretino. E poderia ser a capa de algum livro do João Antônio. Estou lendo "Malagueta, perus e bacanaço". Alguém achou que seria romântico me dar este livro de presente. Bati pestana e agradeci. É claro que meu romantismo mora sabe aonde né? haha.


Aqualung continua a ser pra mim a música mais bela do mundo. E o rock´n´roll uma das grandes invenções da humanidade. Me procure daqui a 50 anos. Manterei firme esta opinião.


*That´s all folks*

Um comentário:

Diogo Costa disse...

Ana, peça pra tocarem um Gonzagão; poesia simples e bela... Um arrasta pé dos bons.

E vamos que vamos no rock.

"My Way", na versão Sid Vicius, está me inspirando uma estória, haHA.

O rock dos bons, sem esse lance "atitude" apenas de boutique; é muito bom. Pra mim é remédio; "Paranoid", "Dazed and Confused", só nos últimos ponteiros, no máximo.

Abração,

Diogo.