Tropa de Elite osso duro de roer. Pega um pega geral. Também vai pegar você.

Em primeiro lugar, o sujeito não renunciou. Acho que desistiu. Ele havia me confessado que quer ser rebelde. E eu me perguntei em pensamento: "Putz... que zé roela idiota. Que tipo de amigos são esses Ana Paula?"

É foda esses ricos. Dá vontade de meter porrada. Desculpa, mas é sério. Tenho mesmo. Mas eu já o esculacho demais. Nem sei porque ele ainda fala comigo. Acho que é porque só eu faço isso, então deve dar um diferencial entre os amigos. Ele diz que sou agressiva. Eu nego. "Sou um doce", afirmo.

É aquilo, paladares são diferentes.

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O motivo do título deste post é que assisti ao filme Tropa de Elite. É lindo. Baixei na internet, pois não compro filme pirata. Estraga o DVD. Ou vocês acham que eu diria que não compro para não fomentar o tráfico? É, por isto também. É a segunda razão.

O filme é uma jóia. Vai ser um grande sucesso. O roteiro está bem amarrado, o Wagner Moura interpreta o protagonista que se chama Nascimento. Ele é do Bope. E usa a caveira com a faca no crânio presa ao uniforme.

Quando fiz um estágio na TVE, no Centro da cidade, era comum almoçar nos mesmos lugares do pessoal do Bope, pois o batalhão é próximo dali. Aquilo é uma festa de testosterona. Uma beleza. E naquele uniforme, eles ficam ainda melhores.

Bem, voltando ao filme... eu não vou contar nada da história. Mas conto que pela primeira vez, vemos a situação no Rio de Janeiro pelo prisma da polícia. E não é dos PMs, mas da Elite. Você vivencia o drama dos sujeitos. Entende suas razões. E percebe que cada um neste mundo tem um dom. Se não existisse sujeitos como aqueles, a situação estaria pior. Alguém precisa recolher o lixo, quebrar o asfalto, matar os bandidos, enterrar os mortos.



*That´s all folks*