quinta-feira, outubro 18, 2007
35 Segredos + Equação social.
35 segredos para chegar a lugar nenhum. Será lançado amanhã, sexta-feira, a partir das 19:30 no Barco Virgílio, Rua Virgílio de Carvalho Pinto 422, em Pinheiros - São Paulo.
Eu não poderei estar lá, mas gostaria muito.
O conto que escrevi para esta antologia se chama:
Seja um Teleoperador de sucesso.
Segue um trecho:
"Para alcançar uma totalidade de benefícios para si e para os outros ao seu redor, o Operador de Telemarketing precisa deixar fluir o espírito da tolerância e saber que a voz do funcionário é a voz da empresa que ele representa.(…)"
Ainda não recebi meu exemplar, mas estou bastante curiosa com a leitura. Os temas tratados são variados e de autores distintos dentro do gênero literário. Sem contar que um livro vermelho com uma banana bem no meio me parece a cara da atualidade: remete a sangue e humor. Violência e falta de caráter.
E por falar em violência...
Estava dando uma lidinha no que saiu por aí a respeito do caso do apresentador Luciano Huck. Ele foi assaltado e levaram seu Rolex. Escreveu num jornal um texto indignado. Aí, o Ferréz,escritor e rapper, escreveu um artigo em contrapartida no mesmo jornal. Um é branco e rico, o outro preto e pobre. Hum... Um mora num local pobre o outro num local rico.
Hum... (estou com a mão no queixo... ponderando)
No artigo de Huck, ele procura um herói. Putz... ele deveria ser o herói com esse nome. Basta ficar verde, oras.
Ele diz assim:
"Estou à procura de um salvador da pátria. Pensei que poderia ser o Mano Brown, mas, no "Roda Vida" da última segunda-feira, descobri que ele não é nem quer ser o tal. Pensei no comandante Nascimento, mas descobri que, na verdade, "Tropa de Elite" é uma obra de ficção e que aquele na tela é o Wagner Moura, o Olavo da novela. Pensei no presidente, mas não sei no que ele está pensando.
Enfim, pensei, pensei, pensei. Enquanto isso, João Dória Jr. grita: "Cansei". O Lobão canta: "Peidei"."
Aí, no artigo do Ferrez ele diz:
"Não acreditava em heróis, isso não!
Nunca gostou do super-homem nem de nenhum desses caras americanos, preferia respeitar os malandros mais velhos que moravam no seu bairro, o exemplo é aquele ali e pronto.
Tomava tapa na cara do seu padrasto, tomava tapa na cara dos policiais, mas nunca deu tapa na cara de nenhuma das suas vítimas. Ou matava logo ou saía fora."
É aquilo né... cada um sente o calo doer de um lado do pé.
Quem tem dinheiro é vítima e vilão. Quem não tem, é vítima e vilão.
No final desta equação, o resultado é o mesmo. Lamentável.
ai ai...
*That´s all folks*
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2 comentários:
oi aninha,
curioso pra ler teu gosto,
tu sabe que eu gosto
da tua prosa, né?
Bom, tô de blog novo,
se puder dá uma passada
lá
Falô, Astier!
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